Perante a existência de factura da qual constava a cobrança de contribuição audovisual respeitante a um ano, e não mensal, como tal com efeitos retroactivos, apresentei reclamação. Na pendencia de resposta à mesma, da qual fiquei a aguardar pronunciamento, fui liquidando as subsquentes facturas de consumo apresentadas, as quais, aí sim, apresentavem a CAV correspondente. Ao regressar de um periodo de férias, sem qualquer aviso prévio de corte, e ainda na pendencia de resposta à reclamação oportunamente apresentada, fui confrontado com o corte de fornecimento (durante o periodo de férias), que provocou elevados prejuízos pela perda de produtos armazenados em frigorifico, arca congeladora e outros. O corte verificou-se a 8/06/2018, constactando a situação a 17/06/2018. Em 18/06/2018 (Segunda-Feira) apresentei reclamação do facto, mencionando que continuava à espera de resposta à reclamação da situação da CAV. Nesse mesmo dia, sem o ter solicitado, foi-me restabelecida a ligação de energia. E a reclamação da situação da CAV continuou pendente de resposta. Recentemente recebi resposta a tal situação, que não me satisfaz (pelo que vou recorrer da mesma junto das entidades competentes, se necessário as judiciais), e fiquei de saber sobre a reclamação sobre o corte abusivo de energia e os prejuízos reclamandos pelo facto. Voltei a pedir informação e recebo agora a resposta que o corte foi perfeitamente justificado, em face do não pagamento da situação da CAV então pendente de resposta. Creio que esta situação configura um abuso de poder, não pretendendo a EDP assumir a responsabilidade por um acto que cometeu deliberadamente, em face da existencia de resposta pendente. O reclamante sempre liquidou o consumo de energia apresentado a pagamento. A situação da CAV, ainda que inserida na facturação, não configura um consumo de energia. Questiono pois o regulador sobre este caso, pedindo ao mesmo a devida intervenção para esclarecimento e aplicação das medidas tidas por necessárias para a protecção do consumidor.
A "grandiosidade" destas empresas permite-lhes atitudes de prepotência. A EDP já nos habituou a não assumir responsabilidades nos erros cometidos, ainda que na posse de todos os elementos que apontam para tal. Quanto ao regulador, sinceramente, não sei qual o seu papel. Na defesa dos direitos do consumidor é que não está interessado, deveras. As outras entidades, entre elas o provedor do consumidor, submetidas ao silêncio, como sempre. Assim vai Portugal...
Voltaria a fazer negócio? Não
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