Hospital Eduardo Santos Silva - Não me deixaram acompanhar a minha mãe (senhora com 88 anos)

Venho por este meio mostrar o meu desagrado e descontentamento, pelo seguinte motivo:
No dia 17 de junho de 2021, acompanhei a minha mãe à urgência, por volta das 16h. Após a triagem, não me deixaram entrar a acompanhar a minha mãe (senhor com 88 e com dificuldade em ouvir).
Por volta das 19:30, tive que me ausentar da sala de espera do hospital para ir a casa ( tenho outra pessoa, de idade a meu cargo e não tenho mais ninguém para me ajudar), antes de sair dirigi-me ao gabinete de apoio a perguntar se a minha mãe já tinha sido observada pelo médico(a), responderam-me que não. De regresso ao hospital, entre as 20:20 e as 21h. Volto a dirigir-me ao gabinete de apoio e pergunto como está a situação da minha mãe, responderam-me que ainda não tinha sido atendida. Como é possível!! tantas horas sem ser atendida!!
Entretanto, uma das pessoas que estava na sala de espera, acompanhava uma doente e aguardava pela ambulância, por acaso eu conheço essa pessoa, contou que nem duas horas demorou desde que chegou ao hospital para ser atendida. Isto é, em menos de duas horas foi atendida. A paciente que a senhora acompanhava estava com uma infeção urinária. Agora pergunto, que critério é este para selecionar os pacientes?
Como eram quase 21h e a minha mãe, ainda não tinha sido atendida, então a que horas é que ela seria atendida? Decide desistir da consulta/urgência e voltamos para casa. Enquanto a minha mãe esperava para ser consultada, depois da triagem, dirigi-me a um segurança e perguntei a quem me podia dirigir para levar uma garrafa de água a minha mãe. Disse para me dirigir a um dos gabinetes (da triagem). Bati à porta e pedi por favor, se podiam entregar a garrafa de água à minha mãe. Disseram que não, se ela quisesse-se alguém lá dentro dava-lhe.
Quando a minha mãe saiu contou que, teve necessidade de beber, sim, é verdade alguém lhe levou um copo de água, mas deixou o copo um pouco distante do local onde ela estava (a minha mãe estava em cadeira de rodas, tinha dores nas ancas o que dificultava a sua locomoção e tinha muitas dores na mão esquerda, pois estava bastante inchada - este foi o motivo pelo qual fomos à urgência). Também, teve necessidade de ir ao wc, ninguém pareceu para a ajudar, foi um paciente que a levou até lá, mas é obvio o senhor não ia entrar para a ajudar, para além disso ela não conseguiu abrir a porta, como é evidente! tendo em conta a situação em que se encontrava.
Pergunto mais uma vez, é assim que se trata um paciente que espera, para ser consultado?
Estes funcionários que estão neste setor, não têm formação? Não sabem lidar com os doentes? A
Nota: A minha mãe não deixou de ser consultada. É claro que, no dia seguinte dirigi-me a outro hospital. Só vou acrescentar que, quando ela saiu, não teve nenhuma reclamação a fazer.

Ex.mos
Apenas pretendo que, numa situação destas, deixem entrar um familiar com o utente (idoso). E claro, que o serviço de urgência fosse mais célere. Depois da triagem, esperar mais do que uma hora para ser atendido, pelo médico (a) é muito tempo, pois já não basta o tempo que tem que esperar à espera de resultados de exames, caso sejam necessários.
Acredito que o serviço vá melhorar.
Atentamente.