Apresentei-me no dia e hora indicado, às 9h00, para fazer análises clínicas. Saí às 13h00, quatro horas depois.
1. A sala não apresenta condições de salubridade - o calor era insuportável;
2. Não havia qualquer equipamento de som para fazer a chamada dos doentes - de cada vez que havia uma chamada toda a gente (mais de uma centena de pessoas, seguramente) tinha de se levantar para a ouvir;
3. Não existe uma chamada/senha prioritária - os detentores de prioridade têm de tirar a mesma senha (que pode demorar mais de hora e meia) para depois então se atribuir prioridade. Qual a dificuldade de colocar dois sistemas de senhas?;
4. A espera de quatro horas não faz qualquer sentido - tivessem ou não doentes de outro dia (foi a explicação que me foi dada) existem métodos muito simples para informar os doentes que o serviço está atrasado, escusando assim de perderem horas numa fila.
Em vez de chamarem 200 pessoas para as nove horas, porque não 100 para as 9 e outras cem para as 11h? Ou dividir ainda mais? O método completamente disfuncional parece brincar com o tempo das pessoas, como se o tempo dos doentes fosse menos importante que o da Gestão do Hospital, como se fosse um desincentivo a que os utentes do hospital usem os seus serviços.
No meu caso parece que conseguiram o objectivo - não irei mais perder quatro horas a fazer análises que numa clínica privada tardam 30 minutos a fazer.
Completamente incompreensível uma gestão desta mediocridade.
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Voltaria a fazer negócio? Não
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