Hospital Infante D. Pedro, E.P.E
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Hospital Infante D. Pedro, E.P.E - Comportamento negligente e impróprio de médica na urgência

Resolvida
9/10
Cristina Maria Magalhães Rodrigues Stuiver
Cristina Stuiver apresentou a reclamação
18 de julho 2017

No dia 17 de Julho de 2017, o meu filho (com 25 anos) dirigiu-se à urgência com cólicas abdominais muito fortes e uma obstipação que durava desde o dia 10 de Julho.
Devo referir que o meu filho está a ser seguido em Gastroenterologia com fortes suspeitas de Doença de Crohn ou outra doença inflamatória do intestino, estando por isso impedido de tomar quaisquer laxantes, principalmente, porque ele sofre de diarreia crónica desde há 3 anos, com a consequente perda de peso (57 Kg).
Acresce que estava com uma grande crise hemorroidal, apresentando um pequeno nódulo no ânus cheio de pus.
Acresce ainda que o avô do meu filho morreu ontem depois de ter sido operado a uma polipose intestinal e haver vários elementos da família com cancro de estômago e intestino e Doença de Crohn.
O meu filho, infelizmente, sofre de uma epilepsia grave, resistente à medicação, tem algumas limitações cognitivas, motivo por que optei por enviar-lhe por SMS toda a informação de que dispunha para ele entregar à médica.
A Dra. Rita Ribeiro Fontes estava na urgência e atendeu-o. Começou por dizer que "ele tinha muita sorte por ser ela a atender porque se fosse um colega, mandava-o embora!". Continuou com comentários infelizes do género "és um menino da mamã e a obstipação trata-se em casa!" fazendo tábua rasa das queixas de dores abdominais, das dores provocadas pela hemorróida e do facto de ele estar proibido pela médica assistente de tomar qualquer tipo de laxantes devido à propensão para diarreias e à própria inflamação do intestino e ânus, já para não falar na epilepsia que não permite qualquer tipo de medicação (pelo perigo de interacção ou de perda da medicação anticonvulsivante nas fezes através de dejecções líquidas e repetidas). Disse-lhe ainda que "a culpa era dele" e que "se comesse legumes verdes e fruta, o intestino funcionaria normalmente" (os legumes verdes estão desaconselhados na doença inflamatória do intestino).
Acabou por mandá-lo embora sem palpação do abdómen ou observação da lesão no ânus, receitando-lhe Agiolax (laxante desaconselhado na doença inflamatória do intestino devido ao perigo de depósito dos grânulos em partes mais inflamadas do intestino) e Microlax (outro laxante desaconselhado, principalmente, por ser local e poder ferir ainda mais o recto). Por sorte, eu tive o bom senso de não lhe dar a medicação prescrita e tentei, em casa e sózinha, resolver uma obstipação que corria o risco de se transformar em oclusão.
Perante o exposto, o meu filho foi tratado com desrespeito quer pelos problemas físicos quer pelos cognitivos (sendo alvo de chacota da referida médica). A médica ignorou tudo o que lhe foi dito e mandou-o embora sabendo que ao fim de 7 dias sem defecar, sem gases e com fortes dores abdominais poderia estar perante um caso de oclusão intestinal tão comum na Doença de Crohn, por exemplo. Ignorou ainda a pequena ferida no ânus (com depósito de pus) e medicou-o de forma leviana, irresponsável e negligente.

Data de ocorrência: 18 de julho 2017
Cristina Maria Magalhães Rodrigues Stuiver
Cristina Stuiver avaliou a marca
25 de setembro 2017

Foi rápido e eficaz. obrigada

Esta reclamação foi considerada resolvida
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