NOS Cinemas - Cadeira de sala cinema fere e magoa criança de 4 anos

Caros Srs.

Serve o presente para reportar uma situação anómala ocorrida no dia de ontem, 12 de abril, na sessão das 20h45m da projeção do filme "Smurfs - Aldeia Perdida", no Cinema NOS Colombo Lisboa - Sala 6.

Escrevo-vos na qualidade de pai. O meu filho mais velho, de 4 anos de idade ontem completados, ao ajeitar-se na cadeira do cinema - ocupámos a fila G, lugares 10 a 13 - ficou com a perna presa e tornozelo, na zona de pressão da mola da cadeira, tendo sido necessária a intervenção de três pessoas, a minha, a da mãe e a de outro cliente presente na sala na mesma sessão, iluminando a zona com o seu telemóvel e fazendo pressão na zona em que a criança estava entalada para que eu conseguisse, com imensa dificuldade, retirar a perna magoada.

Faço a ressalva que, já cá fora no átrio, a equipa NOS Lusomundo foi prestável, chamou o socorrista do Colombo e, antes de irmos embora, com a perna já estabilizada pelo socorrista, devolveu o valor dos ingressos.

Dito isto, pergunto aos Srs se acham normal e aceitável que uma cadeira exerça uma força e uma pressão tal que esmague parcialmente a perna de uma criança, numa sala que deveria resguardar todas as questões de segurança, num espaço que também trabalha para crianças. Junto envio uma fotografia já tirada no dia de hoje da perna do meu filho de 4 anos acabados de fazer numa projeção vossa em dia de aniversário dele.

Exijo uma explicação célere e rigorosa sobre o porquê de tal facto ter ocorrido e o definir e colocação em prática de medidas para que tal não volte a suceder.


Com os melhores Cumprimentos,
 

Caros Srs NOS, boa tarde. Apesar dos contactos telefónicos e dos esclarecimentos possíveis, depois do incidente, continuamos a aguardar um pedido formal (escrito) de desculpas - foi pedida uma morada para um envio de carta que ainda não chegou - e os relatórios de vistoria à referida sala de cinema também não. Como tal, a situação não está resolvida e continuamos atentos.

Com os melhores cumprimentos,

Bruno Pereira