Há pessoas que esgotam a paciência a um morto, e a assistente técnica que me atendeu é uma delas. Desloquei-me ao Espaço Cidadão por volta das 16h do dia 24 de abril para o atendimento Geral a fim de solicitar uma certidão de registro criminal, e aguardei calmamente pela minha vez. Quando chegou a altura, a assistente pergunta-me de imediato em maus modos "Você não vem aqui para a chave móvel, pois não?", e ao ser recebida assim, sem sequer responder ao meu boa tarde, fiquei surpreendida e confusa a observá-la, sem compreender qual seria o problema do foro psíquico da funcionária para se dirigir a um utente daquela forma agressiva. Entretanto, ignoro o tom desadequado e peço-lhe educadamente a certidão e acrescentei que lamentava informá-la mas também tinha de pedir a chave móvel porque a chave que tinha não funcionava, e uma vez que já tinha contactado por email o serviço competente e não me auxiliaram, então teria mesmo de lhe solicitar a chave. Então, a funcionária pergunta-me "afinal para que quer o registro criminal?" e quando tento responder, ela teve a petulância de me interromper para questionar se é para funcionária pública e assistente operacional. Mas, com que direito a funcionária se arrogou a interromper-me para expor a sua avaliação não solicitada? Porém, como já tinha percebido que ela era mal educada, simplesmente respondi-lhe serenamente que era para uma posição de assistente técnica. E até lhe perguntei qual era a sua posição na loja e ela também me disse que era assistente técnica, o que me surpreendeu ainda mais o seu atrevimento e falta de profissionalismo que ela teve para fazer aquela sugestão. E não tem nada a haver com a posição, mas pelo facto de eu não lhe ter solicitado uma avaliação ou opinião! Nesse interím, eu explanei que seria para várias escolas, mas que a posição era a mesma. E a funcionária por falta de sensatez e bom senso imprimiu uma certidão para cada candidatura (aliás, até me pediu para assinar quatro documentos porque se enganou em dois!), e no fim pediu-me uma quantia exorbitante por duas folhas de papel sobre a mesma coisa. E quando eu lhe disse que era demasiado e não se justificava, ela respondeu com um revirar de olhos "ah, pois tem de se pagar". Ao que eu lhe expliquei que eu pedi um serviço, e ela devia ser mais simpática e explicar bem o que está envolvido, porque eu não posso fazer o trabalho dela, e a funcionária tem de saber o que está a fazer. É uma expectativa razoável quando nos deslocamos a uma Loja de Cidadão. Então, a funcionária responde-me que imprimiu duas certidões porque "provavelmente" iam ser precisas, ao que eu respondi que se ela diz "provavelmente" então é porque existe uma probabilidade de que não sejam necessárias e a funcionária nem sabe o que está a fazer. Como é possível eu deslocar-me a um serviço, e a pessoa que me atende não tem conhecimento sobre os assuntos mais elementares? Eu não devo ser a única pessoa em Setúbal que pediu uma certidão de registro criminal para uma escola... E ainda tive de me maçar com uma assistente sem formação pessoal, num tom rude e desagradável e completamente desadequado na posição de atendimento ao público, com trejeitos infantis como o "revirar de olhos" e outras expressões faciais negativas. Acrescento que é incompreensível como a senhora se encontra em funções, porque até quando viu o meu número de telemóvel com um indicativo do estrangeiro associado à chave móvel antiga que tinha solicitado no estrangeiro, ela disse-me que era um número de telefone e que tinha de dar um número de telemóvel. E para quem se manifestou de forma tão arrogante com o utente, é hilariante a falta de noção que a funcionária apresentou.
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