Recebi notificação da Esquadra Criminal Agualva Cacém emitida no dia 01/10/2018 para comparecer na esquadra no dia 16/10/208. Esta notificação só me chegou às mãos pelo carteiro no dia 24/10/2018. Assim funcionam as coisa sno nosso país.
Preocupado com a situação, desloquei-me à esquadra no mesmo dia ao final da tarde para descobrir que estava acusado de abastecer 15 euros num posto da Prio em Ranholas (A16) e de ter fugido sem pagar.
Isto ocorreu, segundo a polícia, em Março.
Na esquadra não tenho direito a saber nem a ver nada nada, excepto às palavras do agente. Ou pagava logo sem saber o que se passou realmente ou teria de ir a tribunal provar que não fui eu. Nunca tive intenção de fugir nem de roubar, ou algo que se pareça. Não sei se fui eu ou se outro familiar já que as provas a que tive acesso mais não foram do que transmissão oral do agente que me recebeu na esquadra. Como obviamente pretendia verificar a situação com melhor detalhe, não paguei no momento e foi-me dado um prazo antes de voltar a comparecer na esquadra novamente, no próximo dia 07/11/2018.
Contactei a Prio por e-mail (info@prioenergy.com) no dia 25/10/2018 a empresa a pedir dados sobre o assunto e recebi uma resposta no dia seguinte a pedir mais dados. Respondi no próprio dia. Daí para a frente nunca mais recebi respostas da Prio por e-mail.
Hoje dia 30/10/2018 desloquei-me ao posto para falar com a gerente, que não estava. Tive de ir a outro posto no lado oposto da autoestrada, e acabei por voltar ao mesmo. Fui obrigado a pagar o valor do roubo em numerário. O motivo do roubo deve-se ao facto de ter sido feito um pagamento no terminal automático que deu alguma espécie de erro. No entanto, não me recordo de alguma vez em que esse processo de pagamento tivesse dado algum problema ou de o processo não ter decorrido na normalidade, salvo quando a máquina efectivamente não funcionava, em que tive de fazer pré-pagamento no interior da loja. Aliás, no meio de dezenas de abastecimentos, não me recordo de algum problema específico referente ao abastecimento do qual sou acusado - o que considero normal, visto não ter memória fotográfica para relembrar passados tantos meses.
Aguardo agora por receber documento em como houve desistência da queixa e por comparecer novamente na esquadra à data da nova notificação para justificar o pagamento já efectuado.
Fica a revolta por tamanha incorrecção e injustiça, onde sujam a integridade dos clientes habituais culpando-os de crime devido a uma falha tecnológica que lhes é inerente e a quem é imputida a total responsabilidade do acto com as consequências que dela advêm.
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 30 de outubro 2018
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