Rodoviária de Lisboa
Rodoviária de Lisboa
Performance da Marca
12.8
/100
Insatisfatório
Insatisfatório
Índice de Satisfação nos últimos 12 meses.
Taxa de Resposta
7,1%
Tempo Médio de Resposta
3,9%
Taxa de Solução
7,1%
Média das Avaliações
25%
Taxa de Retenção de Clientes
41,7%
Ranking na categoria
Transportes Coletivos de Passageiros
1 SMTUC 79.3
2 CARRIS 75.6
...
Rodoviária de Lisboa12.8
Rodoviária de Lisboa, S.A.

Rodoviária de Lisboa - Serviço sem qualidade

Sem resolução
Carla Santos
Carla Santos apresentou a reclamação
15 de julho 2020
No dia 4 de Julho apanhei a carreira 330 das 13h00 no Oriente para o meu destino na Póvoa de Santa Iria tendo adquirido junto do motorista dois bilhetes visto que viajava com a minha filha ao preço de 3,45 € visto que estando de férias o passe não estava carregado.
Sucede que a viagem tornou-se numa tortura visto que a carreira a ter ar condicionado não estava a funcionar correctamente, embora, julgue que pelo clima infernal não dispunha efectivamente desse equipamento.
Estou ciente que a temperatura a essa hora deveria rondar os 30 e poucos graus, contudo, o veículo não deveria ter circulado naquelas condições até porque não teria qualquer janela que fosse possível abrir para entrar ar. Face a essa situação os utentes iam baixando as máscaras na tentativa de poderem respirar o que nas circunstâncias em que todos vivemos colocou-nos a todos em risco de contágio do vírus Covid-19. À medida que o percurso ia avançando o ar tornou-se mais irrespirável facto que levou a minha filha a ficar com muita dificuldade em respirar e não tendo resultando abaná-la para reverter a situação fomos forçadas a sair antes do nosso destino e fazer o resto do percurso a pé.
Data de ocorrência: 15 de julho 2020
Rodoviária de Lisboa
24 de julho 2020
Exma. Senhora Carla Santos,



Acusamos a receção do seu e-mail, o qual desde já agradecemos.


Relativamente à reclamação apresentada gostaríamos, em primeiro lugar, apresentar o nosso pedido de desculpas pelo eventual transtorno que a situação que refere lhe possa ter causado.




A Rodoviária de Lisboa cumpre as recomendações da Direção Geral de Saúde, no que às medidas de segurança dos nossos Clientes e colaboradores, diz respeito.



Uma das primeiras recomendações foi para evitar a utilização de aparelhos de ar condicionado em espaços fechados de forma a limitar a propagação de eventuais gotículas entre passageiros e motorista, tendo sido recomendada em substituição a abertura total de janelas existentes na viatura.



Continuamos atentos a eventuais novas medidas de higiene e segurança recomendadas e adequadas ao serviço que prestamos de forma a garantirmos o cumprimento das recomendações da DGS.

Foi, entretanto, emitida uma nova recomendação que clarifica que a utilização de aparelhos de ar condicionado apresenta um risco muito baixo de propagação do vírus e como tal poder-se-à recomeçar a utilizar nas nossas viaturas.





Com os nossos melhores cumprimentos,



Rodoviária de Lisboa - Centro de Santa Iria de Azóia
Carla Santos
28 de julho 2020
Muito boa tarde Exmo. Senhores,

é com alguma surpresa que constato a vossa resposta, por um lado, visto que à data em que apanhei a carreira 330 estava já totalmente desmistificada a questão do ar condicionado e as suas consequência no âmbito das normas estabelecidas pela DGS e, por outro, porque a viatura não tem qualquer janela para abrir o que é lamentável.

Naturalmente que teria aberto as janelas caso existissem mas no caso da vossa viatura só partindo o vidro!!!

Pretendo a devolução do valor aguardando a vossa resposta.

Cumprimentos,

Carla Santos
Rodoviária de Lisboa
26 de agosto 2020
Exma. Senhora Carla Santos,



Acusamos a receção do seu e-mail, o qual desde já agradecemos.


Relativamente ao assunto exposto, e no seguimento da resposta anterior, reiteramos que a Rodoviária de Lisboa cumpre as recomendações da Direção Geral de Saúde, no que às medidas de segurança dos nossos Clientes e colaboradores, diz respeito.





Conforme informação prestada, uma das primeiras recomendações (emitida a 20 de Maio) foi para evitar a utilização de aparelhos de ar condicionado em espaços fechados de forma a limitar a propagação de eventuais gotículas entre passageiros e motorista, tendo sido recomendada em substituição a abertura total de janelas existentes na viatura.



No passado dia 20 de Julho foi entretanto atualizada (conforme pode comprovar no link em anexo) a orientação para os transportes públicos que clarifica que a utilização de aparelhos de ar condicionado apresenta um risco muito baixo de propagação do vírus e como tal poder-se-ia recomeçar a utilizar nas viaturas (conforme ponto 3, alínea k, sub-ponto iii, do link em anexo). Como refere na sua exposição inicial, viajou conosco no passado dia 4 de Julho, portanto a questão do ar condicionado nas viaturas apesar de estar eventualmente desmistificada não existia na altura qualquer recomendação da DGS nesse sentido.



https://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/orientacoes-e-circulares-informativas/orientacao-n-0272020-de-20052020-pdf.aspx



Uma vez mais, lamentamos os eventuais transtornos causados, mas não podemos proceder à devolução do valor pretendido.



Continuamos atentos a eventuais novas medidas de higiene e segurança recomendadas e adequadas ao serviço que prestamos de forma a garantirmos o cumprimento das recomendações da DGS.




Com os nossos melhores cumprimentos,



Rodoviária de Lisboa - Centro de Santa Iria de Azóia
Carla Santos
27 de agosto 2020
Bom dia Exmos. Senhores,

Recebi a vossa resposta que não deixa de me surpreender, uma vez mais, principalmente, vindo de uma entidade que se devia pautar pelo rigor e satisfação diária dos utentes e, nessa medida, exige um tratamento diferenciado dos restantes prestadores de serviços.

Ora, não havendo normas definidas para circulação da vossa frota e constatadas as altas temperaturas na data da minha viagem deveria ter assegurado que estavam reunidas as condições mínimas para os utentes, nomeadamente, efectuar o percurso sem recorrer ao ar condicionado, nem tão pouco ao ar exterior, pois, como já reafirmei a carreira 330 não permite a abertura das janelas.

É chocante o facto de não ser possível abrir as janelas e essa situação sim favorável à propagação da pandemia decorrendo deste facto a impossibilidade de aceitar que não poderão devolver o montante pago, pois, não estão reunidas as condições mínimas para circulação de camionetas nessas circunstâncias.

Não devem V. Exas. minimizar ou anular essa situação e proceder à alteração na vossa frota, bem como devolver o valor pago pelo mau serviço prestado e que poderia ter consequências graves para quem viajava nessa carreira com as circunstâncias, nomeadamente, para a minha filha.

Por óbvias razões, comunicar as condições em que circula a vossa frota ao regulador desta actividade.

Com consideração,

Carla Santos
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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