TST - Transportes Sul do Tejo
TST - Transportes Sul do Tejo
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Transportes Sul do Tejo, SA
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TST - Transportes Sul do Tejo - Mau serviço prestado

Sem resolução
Marina Fernandes
Marina Fernandes apresentou a reclamação
8 de maio 2019
Exmos. Senhores,

Há anos que utilizo a carreira 333 da TST (Transportes Sul do Tejo) que faz o percurso Vale da Amoreira(Moita) – Gare do Oriente – Vale da Amoreira(Moita).
Apesar de muitas queixas que ao longo dos anos já tenho apresentado à TST sobre o mau funcionamento da mesma (horários desadequados, feriados e domingos sem carreiras, viaturas avariadas, atrasos e suspensões de carreiras) ás quais nunca admitiram as situações ocorridas, neste momento a situação que ocorre é insustentável.

Desde que o passe passou a ter o preço de 40 euros na AML (que foi uma mudança justa) a carreira 333 da TST, que tem paragens desde a freguesia Vale da Amoreira (Moita) até à Lançada (Montijo), quando chega à freguesia da Moita já vem lotada e não pára em paragem alguma, o que deixa dezenas de pessoas sem transporte. Com o agravante (que penso ser até ilegal) de não manterem o percurso quando ficam lotadas, seguindo diretamente para a A33, não passando pelas paragens e deixando os passageiros a aguardar sem saberem o que aconteceu (acidente, avaria, etc.).

Trata-se de uma situação muito injusta e stressante para quem tem horários de trabalho para cumprir. Tenho chegado atrasada ao meu emprego, sou penalizada e chamada a atenção pela minha entidade empregadora porque os transportes TST não estão a dar condições adequadas. Filas enormes, autocarros cheios… mais de 1 hora à espera… inadmissível!

Nos horários da tarde, na Gare do Oriente, as filas para os autocarros são enormes e a situação é idêntica. As pessoas ficam sem transporte para se deslocar para casa no seu horário habitual, ou seja, têm de sair mais cedo de casa de manhã e mesmo assim chegam atrasadas aos seus locais de trabalho, estudo, etc… e à tarde chegam tardíssimo a casa, tempo essencial para estar com os familiares.

É necessário aumentar o número de autocarros para fazer o percurso Vale da Amoreira–Gare do Oriente, e com a máxima urgência, pois não se admite o que está a acontecer, tempos de espera de 1h em paragens de autocarros!

A situação que ocorre atualmente não pode continuar, pois quando pagava 116€ de passe tinha lugar, agora que é 40€ não tenho. Ainda estamos no inicio do mês e já tive de levar o meu carro para Lisboa 3 vezes. Não é desta maneira que vão conseguir reduzir a circulação automóvel!

Considero um atentado ao compromisso assumido, com a garantia de um bem público, o facto de não terem adequado, antecipadamente, a oferta ao aumento (previsível) do número de pessoas a utilizar a carreira 333 da TST. O direito ao transporte público, não pode por em causa o direito fundamental ao trabalho. Ter passes mais baratos, para que mais pessoas possam utilizar estes meios de transporte, não pode colocar em risco o direito de todos em vir para os empregos. Estar horas e horas à espera de um autocarro, não é admissível num estado de direito, que se preocupa com os seus cidadãos. Transportes públicos com qualidade e quantidade é um direito dos cidadãos.

Já há uma petição a circular com mais de 200 assinaturas: https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT92649

Com os melhores cumprimentos,

Marina Fernandes
Data de ocorrência: 8 de maio 2019
Exmo(a) Senhor(a),
Em resposta ao seu email, com a refª 27993319, a qual agradecemos, informamos que atualmente qualquer alteração à oferta existente tem de ser previamente autorizada pela AML (Área Metropolitana de Lisboa).
A TST, com base na monitorização que faz dos seus serviços e respetiva procura que lhes está associada, procede à recolha dos elementos necessários e informa a AML sobre a necessidade de reforçar a oferta no sentido de a adequar à procura registada.
Encontramo-nos neste momento a desenvolver o processo no sentido de obter autorização, por parte desta entidade, para efetuar os reforços necessários.
Com os nossos melhores cumprimentos,
TST - Transportes Sul do Tejo, SA
Marina Fernandes
9 de maio 2019
Bom dia,

Hoje levantei-me ainda mais cedo do que o habitual, (costumava apanhar o autocarro que passa na Paragem S. Sebastião às 7.20h), tentei apanhar o das 7.10h, e o mesmo já nem entrou no Bairro....
Mais uma vez tive que ir para 2 paragens anteriores à que costumo apanhar, e só assim consegui entrar, porque ficaram outra vez pessoas na minha paragem e no resto do percurso.
Têm que arranjar solução imediata, pos isto assim não pode continuar!

Obrigada

MF
Marina Fernandes
16 de maio 2019
Bom dia,
Venho por este meio contestar a vossa resposta, pois obtive a seguinte resposta do
Vereador Luis Nascimento:

Faz hoje uma semana, na reunião de câmara, foi debatido o estado dos nossos transportes. Resumindo: Antes eram caros, surgiu o passe navegante a 40 € para ir para Lisboa, facto que não foi acompanhado com mais autocarros, ou seja, passe mais barato levou a que mais gente usasse os transportes públicos, que levou à lotação dos autocarros. A carreira 333 chega à Moita já lotada, e apesar do passe ser barato, a realidade é que para muitos deixou de haver transportes. Quem coordena os transportes é a AML, e quem tem assento na AML é o presidente da nossa câmara. Assim ele prestou o seguinte esclarecimento: - 1) Sabemos que a carreira 333 está lotada, mas para aumentar o número de autocarros, os TST pedem imenso dinheiro e a AML não consegue suportar. 2) No próximo ano haverá novos concursos de atribuição de carreiras e veremos quem ganha, pois os concursos, coordenados pela AML, serão públicos e internacionais. Não contente com o esclarecimento coloquei duas questões: 1) Não estamos a falar de duplicar a carreira 333, estamos a falar de mais dois autocarros à hora de ponta para lá (por volta das 7.00 da manhã) e dois para cá na hora de ponta inversa (por volta das 18.30), qual o preço disto? 2) Na nova proposta de horários de autocarros que a AML irá colocar a concurso no próximo ano, quantos autocarros em hora de ponta, terá a carreira 333? A ambas as perguntas, o presidente alegou que desconhecia números exactos, mas que iria acompanhar o assunto junto da AML. Sinceramente, nada disto me satisfaz!!! Assim, ainda esta semana irei expor o problema directamente à AML... Não me contento com o estatuto de inevitabilidade da existência destes problemas. De que serve um passe barato, se deixamos de ter autocarros? Quando o passe foi criado, alertei para esta realidade, em economia chama-se "lei da oferta e da procura"... se o preço desce, a procura aumenta! Como foi possível, depois dos meus sucessivos avisos, ninguém preparar a situação? Há ainda outra lei sobre veiculos importante: "excesso de utilização, diminui o tempo de vida do veiculo"... ou seja, os autocarros sobrelotados vão deteriorar-se mais rapidamente. Em breve, começaremos a ter problemas ainda mais graves, com autocarros a avariarem-se... Não aceito o constante assobiar para o lado. Não me rendo!!!
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