Não existe no Serviço de Finanças da Rua Amélia Rey Colaço, qualquer tipo de atendimento prioritário.
Aquando de uma deslocação a este serviço público, deparei-me com uma grávida de alegadamente 7 meses se queixar de que não existe senha para atendimento prioritário. Pior, após ter referido que se estava a deslocar ao serviço em questão devido a uma divergência na sua declaração de IRS e se encontrava em gravidez de risco atribuída pela Segurança Social, foi-lhe negado tanto o atendimento prioritário por não haver senhas dedicadas como ainda lhe foi negado qualquer atendimento pois já não existiam senhas para o assunto de divergências ás 10h do dia 24 de Maio de 2017. Posto isto, não é legal não haver atendimento prioritário como não é de todo razoável exigir a grávidas que se desloquem para o serviço das finanças as 7h por forma a poderem garantir uma senha, como foi sugerido por um funcionário do serviço, ainda para mais tendo apresentado a justificação médica de gravidez de risco. Trata-se para além de injustiça social, de um desprezar pela condição humana punível por lei. Resultado: foi-lhe cedida a senha por forma a poder resolver o problema, obviamente ficando eu sem poder resolver o meu próprio assunto numa tentativa de minimizar o dano causado a esta grávida por parte deste serviço público.
A sua atitude foi de louvar, dou-lhe os meus parabens, mas a lei da prioridade tem exceções que deveriam ser consultadas antes de falar em ilegalidade.
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