Ontem, o meu filho de 18 meses tinha uma consulta de pediatria no Hospital da Luz em Oeiras na especialidade de pediatria. Por causa do intenso trânsito, a minha esposa, ao entrar no consultório da médica, foi insultada e tivemos vedada a consulta médica ao nosso filho bebé. A razão para esta reação, segundo a profissional de saúde pediátrica, é que a minha esposa tinha chegado atrasada, faltado a algumas consultas e não tinha atendido chamadas de telemóvel quando a médica lhe ligou em outras ocasiões. A minha esposa tentou explicar que tinha tido muito trânsito (de realçar que teve de apanhar um táxi desde o Aeroporto de Lisboa até Oeiras) mas, a médica desvalorizou a explicação e insinuou que se tratava de uma desculpa.
Inclusive, quando a minha esposa entrou no consultório, a médica informou logo que não queria ser pediatra do nosso filho e da nossa filha de 8 anos. Teve esta atitude desrespeitosa à frente da nossa filha. A minha esposa já tinha pago a consulta. A médica tinha, inclusive, dado ordens às assistentes que caso a minha esposa quisesse marcar ou comparecer a uma consulta com ela, a mesma não deveria ser aceite. A minha esposa foi acusada de falta de educação por ter faltado a algumas consultas e não ter conseguido avisar mais cedo. De salientar que o atendimento telefónico do Hospital é moroso e, por esse motivo, por vezes não é possível avisar mais cedo para fazer uma desmarcação.
Ou seja, gastámos tempo, dinheiro em táxi, para chegarmos ao Hospital da Luz em Oeiras e, no final, fomos maltratados pela pediatra. Não percebemos o que levou a uma ação exponencial como esta mas, na verdade, nada justifica um comportamento destes. A referida médica já era pediatra da nossa filha por anos e nunca tinha tido uma reação como a que sucedeu ontem.
Sentimo-nos vexados e ultrajados com esta atitude e fizemos no momento uma reclamação no Livro de Reclamações. Tendo em conta a missiva dos "Direitos dos doentes", ponto 1. "O doente tem direito a ser tratado no respeito pela dignidade humana", esta situação ganha ainda maior gravidade.
O Hospital da Luz defendeu fielmente a sua médica. É natural perante o corporativismo existente. Logo, os utentes nunca terão nenhuma razão em qualquer exposição de queixa.
Voltaria a fazer negócio? Não
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