No dia 16/08/2023 ao chegar para mais uma visita a minha mãe que se encontrava desde o dia 31/07/2023 internada no Hospital VFX, depois de ter feito os procedimentos normais para a visita subi ao piso 4, onde estava a minha mãe, dirigi-me ao quarto onde estava 434 cama A e nem cinco minutos passados entrou uma enfermeira que me disse que a minha mãe tinha alta e iria sair ainda nesse dia, fiquei surpresa tendo em conta que não tinha sido contactada pelo hospital dessa situação, embora a minha mãe esteja desde a uns anos em Lar teria que passar por mim essa indicação e eu trataria com o lar, dirigi-me ao posto administrativo que existe no piso 4 e perguntei o que se passava, tendo me sido dito que ligaram para o lar e tinham já tratado de tudo inclusive o transporte para a minha mãe voltar para o lar.
Tendo em conta o diagnostico da minha mãe (tumor maligno pulmão)(lesão couro cabeludo ferida aberta, cancro) pedi para falar com a medica para ter a certeza que ao ter alta a minha mãe iria ficar com o mínimo de qualidade de vida atendendo a doença. A medica foi ter ao quarto, tirei duvidas e concordei com a alta, apesar de achar um pouco a pressa, tendo em conta que ao dia de hoje 17/08/2023 segundo o que me foi dito vai haver uma reunião com vários médicos para saberem o que podem ou não fazer sobre o quadro clinico.
Pelas 20 horas vim embora do hospital pois ninguém sabia a que horas viria o transporte e o relatório medico da alta ainda estava a ser feito. Dirigi-me ao lar para falar com a auxiliar de modo a se me pudesse dar noticias da hora a que a minha mãe chegasse ao mesmo, tudo tratado, tudo resolvido, dirigi-me para casa.
Pouco depois das 21 horas a campainha de casa toca, não existindo telecomunicar dor e morando num quarto andar fui ao terraço perguntar quem era, vejo uns vultos, já estava escuro, e ouvi que tinham vindo trazer a D. Maria Angélica, tal filme de terror gritei do quarto andar que a minha mãe ia para o lar que o hospital sabia isso (ate foi com o lar que trataram de tudo, inclusive o irem levar idosos a qualquer hora da noite).
Desci e as pessoas que estavam a transportar a minha mãe foram extremamente responsáveis
e compreensíveis, responsabilizando-se pelo transporte dela para para o lar.
O que aqui se passou foi uma falta de responsabilidade, falta de ética profissional, falta de humanidade e falta de tantas outras coisas que não tenho palavras para dar a uma entidade de da alta a um ser humano com 87 anos (com demência, cancro) sem comunicar primeiro com os familiares trata de todo o processo de encaminhamento do hospital para o lar, que eu ate acabei por desvalorizar pois tenho uma boa relação com o lar onde a minha mãe se encontra e o importante seria ela chegar lá e ter os cuidados que já tinha e os que o relatório de alta indicariam.
Mas não, o hospital de vila franca manda a minha mãe para a morada de casa, ate posso reconhecer que essa morada exista na ficha de utente SNS, mas ao ligarem para o lar, ao falarem comigo ninguém teve o discernimento para ver que a morada do lar era outra, ate porque foi feito um transporte para o lar com outro utente, ou seja duas pessoas saíram do hospital para serem transportadas para o lar uma ficou no lar a outra para casa...e o erro não foi da equipa que os transportou pois eu vi a morada dada para a "entrega"
Data de ocorrência: 16 de agosto 2023
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