Venho por este meio denunciar algo que considero absolutamente inconcebível, incompreensível e acima de tudo desumano, pois é terceira vez que me desloco ao centro de saúde de Agualva Cacem afim de pedir uma isenção de custos por estar gravida (já com 27 semanas ) e primeiro sou muito mal atendida pela funcionaria que esta de serviço,(senhora que para mim nem deveria ser tratada como tal) a qual é muito desagradável com os pacientes , é impossível esclarecer duvidas e não tem um pingo de educação nem com os mais idosos, já em segundo lugar manda me ir para uma vaga , pois como não tenho direito a medico de família porque existem 20.000 pessoas a minha frente , a solução é ir para uma vaga , vaga essa que faz com que tenha de ir para a porta do centro de saúde as 6.00 h manha e sem certezas de ser atendida, chegando la e não me darem uma senha pois apenas tem 20 unidades e as pessoas que estão a minha frente são na maioria idosos, ora eu estando gravida , com direito a prioridade e com diabetes (Decreto-Lei n.º 58/2016, de 29 de agosto ) , não tenho direito a uma senha , pois teria de ir as 5.00h manha em vez das 6.00h . Então a dita funcionaria muito arrogante e como não tem educação nenhuma responde que nao tem mais senhas e que tenho de voltar outro dia, inadmissível.
Já ando nisto desde as 8 semanas e ainda não tenho a isenção , nem medico de família , pois nem uma consulta posso marcar , afirma a funcionaria .
Posto isto , pretendo saber como funciona este centro de saúde , com funcionários destes , sem escrúpulos e sem educação para estarem no atendimento ao publico.
«A Constituição da República Portuguesa consagra o direito à proteção da saúde e assenta num conjunto de valores fundamentais como a dignidade humana, a ética e a solidariedade".
O que se está a passar é exatamente o oposto disto. Uma falta de profissionalismo, ética e respeito pelas pessoas. Acrescento que se isto se estivesse a passar no particular, já teria havido despedimentos e processos disciplinares.
continuando sem isenção , pretendo uma resposta a esta exposição.
Att
Odília Domingues
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