Unidade de Saude Familiar Veiga do Leça - Comportamento inapropriado da médica de familia

Sendo neta da utente Rosa Ferreira de Sousa, venho por este modo fazer queixa da sua médica de família a Dra. Alexandra Tavares. No dia trinta e um de Outubro de 2014, depois de vários incidentes e da falta de atuação da médica de família decidi levar a minha avo ao serviço de urgência do Hospital de São João, para que fosse avaliada por psiquiatria.
Apos exame rápido foi constatado pela médica psiquiatra que examinou a minha avo, que esta estaria a desenvolver um processo demencial, como já todos suspeitávamos devido aos seus comportamentos. Deste modo foi- lhe indicado um tratamento com a medicação Trazodona e também foi escrita uma carta para a medica de família. Carta escrita para a informar do tratamento instituído, assim como para que a médica de família fizesse o seguimento da mesma, nomeadamente da medicação assim como referenciação para consulta de psicogeriatria da área de residência. Esta mesma carta foi entregue a médica de família pelo filho da D. Rosa seu cuidador.
Quando foi necessário nova receita para a compra da medicação a médica de família recusou-se a faze-lo, alegando que não era da sua responsabilidade pois não tinha sido ela a prescrever a medicação referida (Trazodona). Mediante este facto contactei a medica telefonicamente e questionei o porque de se recusar a continuar com o medicamento já anteriormente prescrito. Questionei também o porque de não ter referenciado a minha avo para a consulta de psicogeriatria, ao que ela me respondeu indelicadamente, de um modo agressivo e inapropriado que não era da sua responsabilidade faze-lo e em seguida desligou o telefone um modo brusco como se designa na gíria “desligou-me o telefone na cara” sem responder as minhas duvidas.
A minha avo aguarda ate hoje que a medica de família faca a referenciação como indicação dada pela medica do serviço de urgência do Hospital São João e sempre que necessita da medicação Trazodona temos de recorrer a um medico privado.