Quebramar - Devoluções

Ontem, ao final da tarde, por volta das 19:50, estive na Quebramar do Strada Outlet para comprar um casaco. Efetuei a compra e, num intervalo de 10 a 15 minutos, regressei à loja para devolver o artigo. No entanto, para minha surpresa, a funcionária recusou prontamente a devolução, alegando que o casaco se enquadraria como roupa interior, conforme descrito no talão, e que a Quebramar não aceita devoluções de artigos usados. Esta consideração baseou-se no facto de eu ter experimentado o casaco, sendo interpretado como utilização do produto, permitindo devoluções apenas se o artigo apresentar defeitos.

Perante tal argumentação, sem fundamento, saí da loja e fui procurar defeitos no casaco. Encontrei várias linhas soltas no mesmo e regressei à loja para que a funcionária pudesse avaliar. A partir deste momento, ela começou, de forma inexplicável, a questionar a minha capacidade de leitura das regras descritas no talão, insinuando que estaria a avaliar o artigo para evitar que eu pudesse causar danos, de modo a poder alegar defeitos no casaco.

Solicitei a presença da supervisora, pedido ao qual ela se recusou, afirmando que a mesma estaria de folga. No entanto, informou-me que a contactou e que esta teria reafirmado a sua posição. Perante este desentendimento, chamou o segurança, enquanto eu aguardava a sua chegada, aproveitando para contactar a PSP, que, por sua vez, me orientou para o livro de reclamações.

Ao solicitar o livro de reclamações, fui alvo de mais uma insinuação por parte da funcionária, que, em várias ocasiões, tentou diminuir a minha capacidade intelectual, alertando que eu não poderia cometer erros ao escrever no livro, numa atitude jocosa. Aguardei serenamente pela chegada do segurança, que, ao entrar, questionou a funcionária se estava tudo bem, obtendo uma resposta afirmativa.

Quando tentei explicar a situação e perceber os procedimentos junto do segurança, a funcionária saiu do balcão para interromper a minha conversa com ele, procurando influenciar a narrativa em seu favor, justificando que foi ela que "chamou o segurança".

Nunca na minha vida, tinha tido problemas numa loja e nem sequer feito qualquer reclamação, mas perante a falta de respeito a que fui sujeito, tive que escrever no livro de reclamações.