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STCP - Autocarro 903

Sem resolução
Joana
Joana apresentou a reclamação
17 de outubro 2019
Estou bem chateada com a qualidade do serviço prestado quando se trata do autocarro 903. Já não é a primeira vez que tenho que pagar urbe para chegar ao trabalho senão não chego na hora. Eu tenho andante, pago todo mês certinho, não era para por conta de não se poder entrar no autocarro porque ele chega na estação de Padua Correia já não havendo mais espaço para ninguém la dentro, não poder seguir meu caminho para o trabalho, sem gastos extras. Esse episódio ocorreu no dia 16 de outubro em torno de 14h. E sendo que o próximo autocarro que viria, supostamente também, porque nunca se sabe ao certo, iria demorar o tempo que até ele chegar eu já estaria atrasada. Penso que como o autocarro anda abarrotado de pessoas, ainda mais no horário "escolar" em torno de 13:30 onde vários alunos saem da Escola de Gaia e tantos outros utilizam o autocarro 903 para ir, para chegar ao seu lugar de estudo, vocês deveriam arrumar uma solução para esse horário. O que não pode é, as pessoas estarem a espera do autocarro, ele aparecer de uma forma tão lotado que ninguém mais pode entrar. Alguns estão querendo ir embora para casa depois de uma manhã de estudo e ou trabalho. Outros estão indo estudar ou trabalhar e são impedidos de chegarem na hora. Já me arrependi de quando meus alunos chegaram atrasados em minha aula eu não os ter deixado entrar por não ter "acreditado" que a culpa era do autocarro ou que se atrasou ou que eles não puderam entrar. Agora, com propriedade sei que isso de fato acontece e me sinto triste de ter os impedido de entrarem em minha aula, sendo que estavam certos e falando a verdade. Me senti triste, porque eu, como professora, diante do ocorrido hoje pude logo sacar o telemóvel e pedir um uber mas nem todos meus alunos tem a mesma oportunidade e facilidade que eu possuo. E isso é triste, mas mais triste eles, coitados, chegarem correndo esbaforidos no Instituto porque ou o autocarro não passou na hora que era para passar ou simplesmente já vinha tão lotado que não puderam ''embarcar". Isso é inadmissível, sinceramente. É brincar com as pessoas, com a dignidade das pessoas, trata-las como um nada, coloca-las em uma "lata de sardinha" esmagadas dentro dos autocarros. Fora outro dia que não se tinha ar e as pessoas estavam sufocando sem ar la dentro. Rezava-se para que a porta abrisse para que algum ar entrasse. Sujeito a se passar mal seja de falta de ar ou de pânico que se acaba tendo dentro de um autocarro super lotado, junta jovens e idosos que nem conseguem quase se segurarem, é triste ver isso. Hoje não pude nem entrar devido ao já declarado. Outros dias até se consegue entrar mas se vai assim quase sem os pés no chão e sem ar. E para dizer que não foi somente hoje que eu tive um gasto extra com algo que não era preciso se o serviço deste autocarro fosse minimamente decente, no dia 27 de setembro também fui obrigada a pegar um uber porque mais uma vez esse autocarro não respeitou o horário. Por favor, pensem nas pessoas, dêem a elas, que pagam seus impostos, veículos em condições, condições no sentido de não somente de infra estrutura física de serem modernos. O que todos precisam é de espaço é de mínimo de "conforto" para suas viagens, que elas sejam seguras e tranquilas. Por favor, com toda certeza vocês sabem o que se passa a cada dia nesses horários, tomem alguma providência, aumentem o numero de autocarros nessa hora, coloquem mais de um autocarro vindo no mesmo horário ou diminuam diferença de hora entre os autocarros, não adianta um passar e essa hora de pico, hora do hush o próximo vir somente dez min depois, não dá vazão, mais pessoas se somam no ponto ao longo dessa longa espera pelo próximo, correndo o risco de mais uma vez não poderem entrar, que a diferença seja de um ou dois minutos de um para o outro, ou mesmo que venham dois ao mesmo tempo, para dar vazão das pessoas poderem se locomover sem atrasos. Desejo que essa "reclamação" não seja em vão que eu veja em breve soluções que respeitem as pessoas.

Com cumprimentos,
Joana
Data de ocorrência: 17 de outubro 2019
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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