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TAP - Atraso e violação de bagagem

Sem resolução
José Luís pereira Braguês
José Braguês apresentou a reclamação
13 de outubro 2014

José Luis Pereira Braguês
Cartão Cidadão – 6573357 e NIF 10899547
Rua Soeiro Pereira Gomes, nº 2, 3º Dtº 2720-520 Damaia
Telemóvel – (+351) 962714064 - e-mail – jose.bragues@pj.pt

Á TAP

Exmos srs:

Venho desta forma apresentar a seguinte reclamação sobre o atraso em entrega de bagagem e sua violação.

1. No dia 06.10.14, 2ª feira, fiz o percurso Lisboa – Dakar, voo TP209, com regresso previsto para 5 dias depois. Tratou-se de uma viagem de trabalho, no âmbito de um projeto da União Europeia, indo acompanhado por outro colega de Portugal e um terceiro que veio de Basileia – Suiça.

2. Por ser viagem de curta duração levei apenas bagagem de cabine, onde coloquei tudo o que transportava, uma vez que a mesma iria estar sempre comigo;

3. O embarque foi atípico uma vez que todos os passageiros foram dirigidos para a porta traseira do avião, à saída do autocarro. Sensivelmente a meio do embarque abriram a porta da frente o que causou enorme confusão. A título de exemplo, refiro que o colega que veio de Basileia voava em executiva, pelo que teve que aguardar na traseira do avião que se completasse o embarque para poder então chegar ao seu assento. Sobre o seu lugar as bagageiras estavam cheias pelo que tiveram que tirar algumas malas para colocar a sua.

4. Isto levou a que quando cheguei ao meu lugar (13D) já não havia qualquer espaço nas bagageiras. Face a isso um elemento da tripulação pegou na minha mala e levou-a referindo que iria arranjar lugar à frente da aeronave;

5. Voltou mais tarde entregando-me um papel dizendo que a minha mala tinha ido para o porão mas que seria a primeira a sair em Dakar. Respondi-lhe que tinha que tirar algumas coisas da mala, designadamente o meu computador portátil e, principalmente, a folha de registo de pré-Visto para Dakar, necessária à entrada naquele país. Respondeu-me que não era possível porque a bagagem já tinha saído do avião e as portas já estavam fechadas;

6. No controlo à chegada a Dakar foi-me pedido o Visto. Respondi sobre o que se passara e foi-me permitido o acesso temporário ao tapete de recolha de bagagem, acompanhado por um elemento do serviço de segurança. Quando se verificou que a minha mala não tinha chegado voltei para o controlo de passageiros, sempre acompanhado por um funcionário.

7. Não fosse estar em serviço, ser polícia de profissão e tê-lo demonstrado naquela altura, teria com certeza voltado no mesmo voo para Portugal uma vez que não me permitiam entrar naquele país. Assim passei cerca de duas horas na Alfândega para resolver este incidente;

8. Fui depois ao local indicado para apresentar a reclamação do desaparecimento da minha mala. Foi-me dada cópia da participação onde manuscreveram um número de telefone local, para telefonar no dia seguinte, telefone este que nunca funcionou, apesar de ter tentado telefonar várias vezes;

9. Só sai do aeroporto por volta das 03H30 da manhã (hora local, menos uma que em Portugal);

10. Voltei ao aeroporto ao fim desse dia (07.10) 3ª feira, de táxi, e a resposta foi para a procurar na bagagem que estava naquele armazém. Não a localizei.

11. No dia seguinte (08.10) 4ª feira, contactei Lisboa e obtive a informação que a minha bagagem não estava localizada garantindo-me contudo que tinha seguido para Dakar;

12. Nesse dia (08.10, 4ª feira) ao fim do dia, voltei novamente ao aeroporto onde, no meio de inúmeras bagagens, localizei a minha bagagem que me foi entregue. Nunca me contactaram do aeroporto;

13. De imediato verifiquei que a mesma tinha sido violada. Não encontrei o computador portátil, os óculos de sol, duas memórias de computador “pen” e uma caneta;

14. O funcionário que me atendeu disse que apenas me podia entregar a mala, e que a reclamação pela sua violação tinha que ser feita na respetiva companhia aérea;

15. Finalmente no dia 08.10, cerca das 17h00 locais, pude aceder às minhas roupas e bens pessoais que transportava. Tinham passado quase dois dias completos desde que embarcara em Lisboa;

16. A mala apresentava uma etiqueta que indicia que não viajou para Dakar no meu voo mas sim no dia seguinte, conforme cópia junta;

17. Durante esse tempo tive que comprar alguns medicamentos de que necessitava, alguma roupa interior (usei uma camisa, uma gravata e um casaco de um dos colegas no primeiro dia de trabalho), artigos de higiene pessoal, e fiz ainda duas deslocações ao aeroporto de Dakar, obviamente de táxi;

18. Além de todos os incómodos causados, que não posso quantificar, os factos relatados causaram-me o prejuízo imediato de mil duzentos e quarenta e cinco euros e cinquenta cêntimos (1.305,5€), assim quantificados:

19. Compra de medicamentos urgentes em farmácia local 33.127 Francos CFA (52 €)

20. Compra de roupa interior e artigos de higiene pessoal 6.250 Francos CFA (9,5€)

21. Duas viagens do hotel para o aeroporto de Dakar 20.000 Francos CFA (30 €)

22. Computador desaparecido - HP Envy 11 – G000E (999 €);

23. Óculos de sol Ray Ban (125 €):

24. Caneta Parker (30 €);

25. Assim a presente reclamação visa o ressarcimento do prejuízo causado, bem como o cumprimento de todas as obrigações a que essa companhia está sujeita.

26. Junto cópia da reclamação, etiquetas e faturas da despesa na farmácia e computador. Não tenho comprovativo dos pagamentos do táxi, despesas em artigos de higiene pessoal, caneta Parker e óculos Ray Ban (comprados no duty free do aeroporto numa viagem recente a Cabo Verde).

27. Sobre a veracidade destes factos podem testemunhar Fernando Jordão, Inspetor-Chefe da PJ, com domicílio em Lisboa e Pedro Gomes, Legal Adviser no Basel Institute of Governance, com domicílio em Basileia, Suíça.

Aguardo resposta e apresento os melhores cumprimentos;

Lisboa, 13 de Outubro de 2014

Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 13 de outubro 2014
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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