Serve a presente para reclamar a pouca preocupação dos TST para com os passageiros, evidenciada nos últimos meses, sendo gritante na manhã de hoje.
Esta reclamação é publica, pelo facto de as efetuadas nos últimos meses, terem obtido respostas template, sem que nada de diferente se tenha feito notar.
Com o objetivo de “apanhar” o 160, no Centro-Sul, sentido Almada->Areeiro, esperámos na paragem (eu e um conjunto de pessoas) desde as 8:20H até as 9:30H. Durante este período, passaram muitos autocarros (para: Praça de Espanha, Marquês de Pombal, Cidade Universitária), exceto o que tem por destino a Pr.Areeiro.
Provavelmente o motivo de ausência (faltaram neste período 5 autocarros 160) foi despoletado pela rutura de conduta ocorrida junto ao Campo Pequeno, tendo levado eventualmente a TST a realocar (e bem) os motoristas e autocarros para as carreiras que estavam em falta noutros trajetos (assim como vulgarmente estão em falta neste, 160).
A questão não está na rutura (que queiramos ou não, é um risco que por vezes ocorre) nem na falta de resposta/autocarros da TST para este destino (que durante parte do percurso iriam ficar “presos” no transito e nas voltas necessárias para chegar ao destino, impactando os serviços da TST e os passageiros).
A questão está no facto de não ser compreensível como passam tantos autocarros pelas paragens, inclusive com percursos iguais, nas mesmas paragens, apenas com destino mais curto (ex: Praça São João Baptista -> Pça. Espanha) e nenhum, mesmo vendo que ficam aglomerados consideráveis de pessoas nas paragens, se preocupou em informar que não estavam a circular autocarros 160, para que cada futuro passageiro, consciente dos riscos de espera em permanecer nas paragens, pudesse optar por alternativas. Outra hipótese…alguém colocar pequena nota nas paragens a alertar para os possíveis constrangimentos na frequência do 160 até resolução da rutura (que causou impacto desde as 6:00H, e durante toda a manhã).
Como consequência da ausência de feedback, a espera nas paragens foi superior a uma hora, sendo que quando surge o autocarro 160, obviamente muitos ficaram nas paragens por falta de capacidade do mesmo e os que viajaram, circularam como “sardinha em lata”.
Caso tivéssemos sido informados, certamente muitos mais (alguns, com o habito da falta de autocarros, foram abandonando a paragem) tínhamos encontrado alternativas (por exemplo, seguir num dos muitos autocarros que seguiam para outros destinos de Lisboa), evitando tantos atrasos nos passageiros e “entupimento” no momento de passagem do 160.
É um desprezo pelo cliente/passageiro invulgar nas empresas privadas. Caricato pelo facto de até empresas publicas terem melhor preocupação para com o cliente, como é o caso da Carris nas muitas paragens em que dispõem de placar informativo, com a espera prevista até à chegada especifica do autocarro.
Como forma de mitigar parte do impacto com a também regular falta de autocarros 160 (estão previstos nos horários, mas não circulam), proponho que, durante a “hora de ponta” da manhã (sentido Almada-Lisboa), os autocarros 161 (Costa da Caparica->Pr. Areeiro), que neste período já costumam contornar a rotunda do Centro-Sul (para evitar o transito do IC20 e subir para Lisboa), passe a parar na paragem do Centro-Sul. Outra hipótese, é permitir a entrada de passageiros com passe TST, nas paragens de Lisboa (paragens estas onde os autocarros já param para “largar” passageiros e não permitem a entrada de quem está na paragem). O 160 e 161 circulam muitas vezes cheios apenas até Alcântara, que com a descida de passageiros nesta paragem, permite espaço para outros que não o tiveram em Almada. Faltando autocarros em Almada ou vindo estes cheios e não sendo viável viajar noutros por forma a apanhar estes em Lisboa (em Lisboa, não é permitida a entrada nos autocarros TST), o passageiro que pretende viajar para destinos após a Praça de Espanha, fica com as “pernas cortadas” por um serviço recheado de entropia.
Obrigado,
Com os melhores cumprimentos.
Fábio Fernandes
Embora aparentemente a resposta da empresa tenha sido dada no dia 31/10, o email de alerta no portal só me foi enviado no dia 6/12 pelas 15:24, recebendo pelas 16:40H (apenas 16min depois) email de encerramento da reclamação. Não faz sentido o atraso no alerta e muito menos o fecho sem possibilidade de argumentar (não é verdade o descrito pela operadora).
Voltaria a fazer negócio? Não
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